No dia 15 de agosto decorreu o 10º Passeio Anual da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Vilarinho com o seguinte programa:
– Missa na Basílica do Sameiro em Braga;
– Espaço para um desafio de futebol no campo de Celeirós (Vilarinho – Instel) em que a equipa de Vilarinho saiu vencedora;
– Convívio/almoço no Santuário de Nossa Senhora do Carmo em Lemenhe – Famalicão;
Durante a tarde decorreram vários jogos tradicionais num ambiente de grande animação, num local muito acolhedor e aprazível.
Parabéns à Direção da Associação, vincando, aqui, o seu Presidente, Adelino da Mota Oliveira, que tem demonstrado grande dinamismo em prol do engrandecimento desta agremiação fundada com esse espírito empreendedor. O almoço e lanche foram servidos, pela Confraria, com muita qualidade.
O Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, está rodeado de um espaço amplo muito bem requalificado e com muitas mesas e bancos em granito onde se podem degustar saborosos manjares levados de casa ou servidos no próprio local pela Confraria de Nossa Senhora do Carmo ou, ainda, servidos no restaurante local.
Para terminar, transcrevo a lenda publicada no site local:
Lenda da Imagem de Nossa Senhora do Carmo
“Um dia um caminhante que ia para Braga, viu uma imagem num penedo. Pegou nela e meteu-a num saco. Quando ia em Tebosa, como já era de noite, deitou-se e adormeceu. De manhã acordou e decidiu abrir o saco. Abriu-o e não estava lá a imagem. Regressou, então ao local onde a encontrou, em Lemenhe, e contou aos habitantes o sucedido. Eles ouviram a história e disseram que era um milagre. A imagem estava no Monte da Água Levada onde o homem a tinha encontrado. Decidiram fazer uma capela para a imagem, mas como o Monte da Água Levada não era o mais alto decidiram coloca-la num local mais alto, cerca de 100 metros do atual, chamado de alto da Vela. Sempre que punham a imagem nessa pequena capelinha, ela desaparecia e voltava para o sítio onde tinha aparecido da primeira vez. Os habitantes diziam que ela queria ficar no sítio onde o passageiro a tinha encontrado. Decidiram então, fazer uma nova capela nesse local, onde se encontra atualmente.”
Salvador de Sousa